Leonardo Da Vinci

Leonardo da Vinci, artista renascentista italiano, nasceu em 15/04/1452. Existem algumas dúvidas sobre a cidade de seu nascimento: para alguns historiadores, seu berço foi em Anchiano, enquanto para outros, foi numa cidade, situada na margem direita do rio Arno, perto dos montes Albanos, entre as cidades italianas de Florença e Pisa. Foi um dos mais importantes pintores do Renascimento Cultural. É considerado um gênio, pois mostrou-se um excelente anatomista, engenheiro, matemático músico, naturalista, arquiteto, inventor e escultor. Seus trabalhos e projetos científicos quase sempre ficaram escondidos em livros de anotações (muitos escritos em códigos), e foi como artista que conseguiu o reconhecimento e o prestígio das pessoas de sua época.Leonardo da Vinci fez estágio no estúdio de Verrochio (importante artista da época), na cidade de Florença. Viveu uma época em Milão, onde trabalhou para a corte de Ludovico Sforza. Até 1506, realizou trabalhos principalmente em Florença e tudo indica que nesta época tenha pintado sua obra mais famosa: a bela e enigmática Gioconda. Trabalho para o rei Francisco I da França, onde realizou belos trabalhos. Faleceu na França no ano de 1519.Principais características das pinturas de Da Vinci : utilização da técnica artística da perspectiva, uso de cores próximas da realidade, figuras humanas perfeitas, temas religiosos, uso da matemática em cálculos artísticos, imagens principais centralizadas, paisagens de fundo, figuras humanas com com expressões de sentimento, detalhismo artístico.
Frases de Leonardo da Vinci:

- "A sabedoria é filha da experiência."

- "Quem pouco pensa, muito erra."

- "A simplicidade é a máxima sofisticação".

- "O tempo dura muito para aqueles que sabem aproveitá-lo."

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O tal Luís XIV

Rei da França (5/9/1638-1o/9/1715). Nasce em Saint-Germaine-en-Laye, filho de Luís XIII da França e de Ana da Áustria. Em 1642, quando tinha apenas 4 anos, o pai morre e ele se torna rei. Durante a infância, o país é governado pela mãe, a regente, e pelo primeiro-ministro, cardeal Mazarin.
Em 1660, com 22 anos, casa-se com Maria Teresa, filha do rei Felipe IV, da Espanha. Um ano depois, o cardeal Mazarin morre e Luís assume o trono. Desde o início do governo, adota o absolutismo. Extingue o cargo de primeiro-ministro, mantendo apenas um chanceler, quatro secretários e um administrador das finanças, submetidos a seu controle.
Em seu reinado, persegue os protestantes, reorganiza o Exército e trava guerras contra Espanha, Holanda, Áustria e Luxemburgo. Luís XIV também contribui para o desenvolvimento das artes e ciências na França. Dá proteção financeira a escritores como Molière e Racine. Constrói o luxuoso Palácio de Versalhes, com 1,9 mil quartos e o primeiro banheiro interno da história, onde a corte passa a viver a partir de 1682.
Também é responsável pela construção de academias de artes, ciências, pintura e escultura. Caprichoso, aprecia a etiqueta e as festas e mantém várias amantes. A ele atribui-se a frase: "L''État c''est moi" (O Estado sou eu). Fica conhecido como Rei Sol por escolher a imagem do astro-rei como seu emblema. Ao morrer, em Versalhes, deixa o país em péssima situação econômica.

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Alemanha Antes da Reforma Protestante

Os humanistas, com seu espírito crítico e a busca da verdade, despertaram uma nova visão sobre a igreja e a religião. Denunciaram a mediocridade e a corrupção moral das autoridades religiosas: Padres e frades ignorantes e, muitas vezes, sem vocação religiosa cometiam abusos e imoralidades; papas, cardeais e bispos viviam rodeados de luxo e se preocupavam mais com a acumulação de bens materiais e a luta pelo poder político do que com a vida espiritual. A sociedade acreditava que pagando indulgências(perdão pelos pecados) a igreja, iriam estar livres dos seus pecados, o que fazia com que elas gastassem muito, ajudando a igreja a conquistar mais bens, porém, eles perdiam dinheiro e ficavam muitas vezes endividados e sem dinheiro para outras atividades. A prática da venda de indulgências era reprovada por muitos católicos e acabou tornando-se um escândalo. Havia, além dessas, outras críticas, por exemplo: os burgueses ricos criticavam a igreja por condenar a cobrança de juros e acusá-las de pecadores. Mesmo com todas essas críticas, a igreja continuava a deixar cada vez maior e mais majestoso o seu estabelecimento, tudo isso para demonstrar sua grandiosidade. A igreja é proprietária de grande parte das terras, o que aiçava a cobiça dos nobres.

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Galileu Galilei

Achamos interessante a vida de Galileu, pois ele dedicou ela especialmente para o avanço cientifico que para todos nós foi importante. Quando não estava estudando para aumentar seu conhecimento, Galilei costumava dar aulas em universidades - talvez formando, quem sabe, gênios. Quando não ensinava dedicava todo seu tempo estudando para comprovar problemas que não paravam de alimentar sua mente. Por tanto achamos que ele nos ajudou muito e para isso acontecer foi necessário muita luta pelos seus direitos sobre a Igreja e outros cientistas.

PS: 12ª questão da 2ª ficha

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O Racionalismo

O Racionalismo foi uma perspectiva cultural global, ou seja uma maneira de se chegar numa verdade pela razão e que se espalhou pelo mundo passando a ser muito comum em vários lugares da Europa. Foi uma das correntes filosófico-científicas do homem da Idade Moderna. Para o Racionalismo, o homem pode chegar pela razão, a verdades de valor absoluto e também através da investigação cientifica.

PS: 10ª questão da 2 ficha

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A Era dos Deuses (MG)

Antes de começar as coisas, queríamos dizer que, na Mitologia Grega (MG), os “Mitos de Origem” ou “Mitos de Criação” são termos usados para explicar o universo, tornando-o mais compreensível, e fazendo que a origem do mundo também seja explicada. Aliás, a Teogonia, de Hesíodo, é o relato mais bem visto para o início das coisas. Aqui, vamos apresenta-lo.

Tudo se inicia com o Caos, o vazio e o escuro. Dele, surge Gaia, a Terra, e outros seres divinos, como Eros (atração amorosa), Tártaro (escuridão e primavera) e Érebo. Sem intervenção masculina, Gaia deu à luz Urano, que então a engravidou. Dessa
união, entre Gaia e Urano, nasceram primeiramente os Titãs: seis homens e seis mulheres (Oceano, Céos, Créos, Hiperião, Jápeto, Teia e Reia, Têmis, Mnemosine, Febe, Tétis e Cronos); e logo os Ciclopes de um olho só e os Hecatônquiros ou Centimanos (três gigantes). Mas, Urano, embora tenha gerado estas dinvidades poderosas, não as permitiu sair do interior de Gaia e elas permaneceram obedientes ao pai. Somente Cronos, o mais jovem e - com seus pensamentos tortuosos - o mais terrível dos filhos, destruiu os órgãos reprodutores de seu pai - com uma foice produzida das entranhas da mãe – e lançou seus genitais no mar, libertando, assim, todos os irmãos presos no interior da mãe. A situação final foi que Urano não procriou novamente, porém, o esperma que caiu de seus genitais cortados produziu a deusa Afrodite, saída de uma espuma da água, ao mesmo tempo que o sangue de sua ferida gerou as Ningas Melíades, as Erínias e os Gigantes, quando atingiu a terra. Portanto, sem a interferência do pai, Cronos tornou-se rei dos deuses com sua irmão e esposa Reia, como cônjuge e os outros Titãs como sua corte.

A partir de então, o mundo foi governado pela linhagem dos Titãs que formava a segunda geração divina. Aliás, foi durante o reinado de Cronos que a humanidade (recém-nascida) viveu a sua "Idade de Ouro".

Bom, Cronos casou com a sua irmã Réia, que lhe deu seis filhos (os Crónidas): três mulheres, Héstia, Deméter e Hera e três rapazes, Hades, Poseidon e Zeus.
Como tinha medo de ser destronado, Cronos engolia os filhos ao nascerem. Comeu todos exceto Zeus, que Réia conseguiu salvar enganando Cronos - enrolando uma pedra em um pano, a qual ele engoliu sem perceber a troca.
Quando Zeus cresceu, resolveu vingar-se de seu pai, solicitando para esse efeito o apoio de Métis (a Prudência) filha do Titã Oceano. Ela ofereceu a Cronos uma poção mágica, que o fez vomitar os filhos que tinha devorado.
Então, Zeus se tornou senhor do céu e a divindade suprema da terceira geração de deuses da Mitologia Grega ao banir os tios Titãs para o Tártaro afastou o pai do trono e prendeu-o com correntes no mundo subterrâneo, onde foi encontrado, após dez anos de luta encarniçada, pelos seus irmãos, os Titãs, que tinham pensado poder reconquistar o poder de Zeus e dos deuses do Olímpo.

PS¹: Temos uma (esperamos) boa notícia! Toda semana, aqui no blog, terá uma postagem sobre alguma coisa da Mitologia Grega, certo?
PS²: Ah, importante avisar que não tem dia marcado para a postagem. Pode vim em uma sexta-feira e na próxima semana o post aparecer por aqui na quarta-feira, ou vice-versa. Ah, tanto faz.
PS³: Para fazer essa postagem tivemos uma grande colaboração da Wikipédia.

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Civilização Asteca


Oii?? A Equipe Click vai voltar um pouco no tempo (mesmo!) e falar sobre uma das mais incríveis civilizações pré-colombianas: A Civilização Asteca.

Bem, até o século XIII, na porção noroeste do México, observamos a presença de uma pequena tribo seminômade na região Aztlan. Por razões históricas não muito bem esclarecidas, essa população decidiu se deslocar para a direção sul, até alcançar o território do lago Texcoco, no vale do México. Após derrotar algumas populações que dominavam a região, este povo foi responsável pela criação da civilização asteca.
Ao longo de dois séculos de dominação, os astecas formaram um imponente império contendo mais de quinhentas cidades e abrigando mais de quinze milhões de habitantes. Nesse processo de deslocamento, também é importante falar sobre o estabelecimento da agricultura como atividade econômica fundamental. Graças à agricultura, os astecas tornaram-se uma numerosa civilização.
Primeiramente, as técnicas de plantio rudimentares se aliavam a uma clara falta de disponibilidade de terras propícias ao plantio. Contudo, esse obstáculo foi superado através da dominação do sistema de chinampas. Na chinampa, temos uma esteira posta sobre a superfície das regiões alagadiças. Na parte superior dessas esteiras, a fértil lama do fundo desses terrenos alagados era aproveitada para a plantação.
A dieta dos astecas era basicamente dominada pelo consumo de pratos feitos a partir do milho. Além disso, consumiam um líquido extraído do cacau, conhecido como xocoalt (repararam na semelhança com ‘chocolate’?, isso mesmo, foram os astecas que inventaram essa gostosura). Tabaco, algodão, abóbora, feijão, tomate e pimenta também integravam a rica mesa dos astecas. Curiosamente, o consumo de algumas carnes era reservado a membros das classes privilegiadas.
Portadores de uma forte cultura voltada à guerra, os astecas tinham sua sociedade controlada por uma elite militar. O rei era o líder maior de todos os exércitos e exercia as principais funções políticas ao lado de outro líder destinado a criação de leis, a distribuição dos alimentos e a execução de obras públicas. Logo após essa elite política, tínhamos os militares e sacerdotes limitados à elite da sociedade asteca. Logo em seguida, tínhamos a presença de comerciantes e artesãos que definiam a classe intermediária. O comércio tinha grande importância na civilização asteca, a troca comercial geralmente envolvia gêneros agrícolas, artesanato, tecidos, papel, borracha, metais e peles. Em algumas situações, os comerciantes atuavam como espiões e, por isso, recebiam a isenção de impostos.Os camponeses ocupavam a mais baixa posição da hierarquia social asteca. Também devemos assinalar a existência de uma pequena população de escravos, obtidos por meio dos conflitos militares. A única via de ascensão acontecia por meio de algum ato de bravura executado em guerra. O soldado era prestigiado com a doação de terras, joias e roupas.
A cultura e o saber dos astecas tiveram expressão nos mais diversificados campos. Assim como os maias, estabeleceram a criação de um calendário que organizava a contagem do tempo e também cunharam um sistema de escrita, que era dotado de um sistema pictórico (relativo à pintura) que combinava o uso de objetos e figuras e outro tipo de hieróglifo, sistematizado por símbolos e sons.
A medicina asteca não reconhecia limites e distinções para com as práticas religiosas. Curandeiros e sacerdotes integravam uma rica cultura religiosa cercada por vários dos deuses formadores de uma complexa mitologia fornecedora de sentido a vários eventos e dados da cultura asteca. Em algumas festividades, o sacrifício e o derramamento de sangue humano integravam os rituais astecas.

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Pré-História??

Qual é a primeira ideia que surge na nossa cabeça quando nos deparamos com o prefixo “pré”? Geralmente, acreditamos que este recurso da língua tem como função apontar para algum período ou momento que antecede a existência ou realização de algo. Partindo dessa suposição, quando observamos o termo “pré-história”, somos levados a crer na existência de um tempo que foi justamente anterior à História.
Mas realmente houve uma época em que a “História” simplesmente não existiu? Se partirmos da ideia de que estudamos a história dos homens, deveríamos compreender então que a “Pré-História” faz menção a todos os acontecimentos, experiências e fatos que são anteriores à própria existência humana.
Atualmente, com a transformação dos sentidos da ciência histórica, sabemos que os homens pré-históricos não podem ser excluídos da “História”. Por meio dos vestígios materiais, pinturas e outras manifestações, vários historiadores se lançam ao estimulante desafio de relatar sobre o passado dos homens que viveram há milhares de anos. Ao contrário do que muitos pensam estes não eram simples versões mais próximas dos primatas ancestrais.
Nesse diversificado período, podemos observar a luta travada pelos primeiros homens em seu processo de adaptação às hostilidades impostas pela natureza. Ao longo desse processo de dominação, também é possível ver que estes sujeitos da história não estavam somente preocupados em garantir a sua sobrevivência. Por meio da pintura rupestre, podemos dialogar com os comportamentos, valores e crenças que surgem nesse remoto tempo.
Sem dúvida, as restrições e a limitação das fontes disponíveis dificultam bastante a compreensão do tempo pré-histórico. Entretanto, mesmo com o pouco que nos chega, podemos ver que o conceito elaborado no século XIX está bastante afastado de todo o conhecimento que essa época pode oferecer. Com isso, apesar dos problemas com seu nome, podemos afirmar que a pré-história esteve mais presente na História do que nunca.

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Samurais em Guerra (Animação)



Um pouquinho de diversão ;D

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Post Exclusivo da Equipe Click

Nossa equipe achou muito interessante a produção desse blog, pois nos trouxe muitos conhecimentos em relação as matérias apresentadas. Descobrimos que no Teoísmo existem duas forças (o yin e o yang), que no Confucionismo não existe um deus criador e que a base da felicidade dos humanos é a família e uma sociedade harmônica, descobrimos também que, segundo o Budismo, os atos praticados em cada reencarnação definem a condição de cada pessoa na vida futura. Nos divertimos aprendendo sobre os samurais e como eles são conhecidos como verdadeiros heróis que lutam contra todos os tipos de inimigos empunhando espadas afiadíssimas. Ficamos assustados quando estudamos sobre os povos da África e da Ásia e descobrimos que o principal trabalho das mulheres era ter filhos. No finalzinho, aprendemos bastante sobre Moçambique e o Egito, e ficamos todos encantados com os mitos e crenças interessantes da religião egípcia.
Ficamos super surpresos quando descobrimos que a escravidão já era utilizada na África antes da chegada dos europeus e como os escravos eram utilizados para extrair tributos e dízimo para a Igreja. Por fim, adoramos ter criado o blog e levar à outras pessoas, talvez até alunos que estão fazendo suas pesquisas, um mundo novo, cheio de informações.
Abraço da equipe Click! ;)

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Comércio de Escravos

Sim, a escravidão já era utilizada na África antes da chegada dos europeus, principalmente pela escravização de prisioneiros de guerra de tribos rivais. O comércio de escravos para o Ocidente era em seu início feito pelas caravanas muçulmanas que cruzavam o Saara em busca de escravos e os vendiam aos europeus ou a outras regiões islâmicas, com destaque a cidade de Ceuta. Com a expansão marítima, os europeus passaram a comercializar escravos diretamente com os líderes tribais da África Sub-Saariana. A escravidão foi desenvolvida porque servia aos propósitos europeus de utilizar a mão-de-obra escrava na colonização da América onde faltasse mão-de-obra indígena e também para extrair tributos e mesmo dízimo para a Igreja, além de que servia, na África, para consolidar reinos locais, uma vez que estes enriqueciam com o comércio com os europeus, além de reforças as estruturas sociais de diferenciação tribal existentes.

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Moçambique


A Ilha de Moçambique foi visitada pela frota de Vasco de Gama no dia 02/03/1498.
De início, Moçambique era governada como parte da Índia Portuguesa. Foi parte da África Portuguesa desde 1751, colônia portuguesa até 1951 e a partir daí, Província Ultramarina.
Presume-se que os Humanóides tenham se fixado em torno de Moçambique há 2 milhões de anos e os Homo Sapiens se estabeleceram na área há pelo menos 100.000 anos.
Os povos Bantu teriam começado a migrar para a área há 2.000 anos, trazendo ferramentas do ferro e armas.
Ao fim do primeiro milênio, diversas cidades floresciam ao longo da costa de Moçambique, onde os Bantu negociavam com outras partes de África, do Oriente Médio e da Índia. A influência árabe nestes portos era forte e o suaíle era língua franca do comércio.
Desde o século IX, existiu um importante comércio de marfim e talvez de ouro, na região ao sul da foz do rio Zambeze, onde os árabes criaram posteriormente o porto de Sofala. Os reinados Maravi entre o Lago Niassa (Malauí) e o rio Zambeze, parecem ter sido uma confederação de pequenas tribos com dinastias hereditárias.
O país já era próspero quando os portugueses chegaram (Covilhã, 1490 e Vasco da Gama, 1498) e se instalaram no litoral. Eles subiram o Zambeze até Tete (1632) e derrotaram os árabes; observaram (Antônio Fernandes, 1512 a 1516) a existência, no interior, de diversos reinados como Kiteve (ou Quiteve), tributários de Monomotapa, cuja capital se situava no sul do vale do Zambeze; os comerciantes portugueses se instalaram no baixo vale.
Durante o século XVII a supremacia do Monomotapa entrou em declínio, e os portuguesas puderam mudar suas instalações para o norte da foz do Zambeze. O papel dos árabes cresceu no norte e o comércio de escravos se ampliou.
Em 1752, os portugueses desvincularam seus estabelecimentos da colônia das Índias Portuguesa e instalaram um administrador autônomo.
Com as explorações de Serpa Pinto (1878-1879), tentaram unir Angola e Moçambique, acrescido desde 1875 da baia de Delagoa, em um império único transafricano, mas não conseguiram diante da oposição britânica.

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Povos da África e da Ásia

Na África, os europeus fizeram contato pela costa africana, sobre tudo no norte. Foram responsáveis pela retirada de africanos para as Américas. Os europeus se surpreenderam, pois no nordeste do continente havia muitos reis e reinos. No lado ocidental havia Malai, Gana e Sanghai. Foram para próximo de rios e mares a procura de condições climáticas e de solos favoráveis. No oriente, havia Etiópia, um grande império cristianizado pelos romanos no século 2 d.C. Tinham um reino cristianizado, porém, havia muitos reis pagãos. Tinham uma vida urbana desenvolvida. Havia bairros, palácios, danças e ritos religiosos. Os trabalhos eram divididos entre homens, mulheres, crianças e idosos. O principal trabalho das mulheres era ter filhos. Havia escravidão e quanto maior o número de escravos, maior era a posição social. Outra cidade era Gabam. Uma aglomeração de vilas maior que Amsterdã. Pareciam ter formações, políticas, religiosas e militares. Assim como na África, os europeus acreditavam que levariam os povos da Ásia. Mas lá, encontraram ruas pavimentadas e desenvolvidas. O motivo dessas viagens era a busca por riquezas, pelo cristianismo (queriam converter os povos) e por novas rotas comerciais. Os europeus acreditavam que os africanos os achavam deuses, porém, só admiravam, pois acreditavam que o oceano era a porta da imortalidade. Mas quando os europeus começam a morrer com as doenças que contraíram no continente africano e começaram a morrer, os africanos perceberam o engano. Os europeus criaram parcerias com os povos da Ásia e assim trocavam e vendiam recursos utilizáveis. Os asiáticos eram desenvolvidos nas cidades e também possuíam religião. Uma das suas divindades era Ganesh, que se mantém até hoje como símbolo religioso.
Além disso, os asiáticos mongóis viviam ao norte da atual China. Até o século 12 eram tribos e pastores nômades. Eram guerreiros habilidosos. Em 1206 surgi uma figura ilustre, Gêngis Khan. Ele unifica as tribos mongóis, que apesar de independentes entre si, possuíam ritos e culturas semelhantes. A ambição de Gêngis Khan era dominar o mundo. Como na época a china era uma grande potência, os mongóis queriam conquistá-la. Antes da unificação das tribos, o líder era escolhido pelo nascimento. O líder podia ser de uma família pobre, dependendo da sua coragem e proezas. Em 1215 eles conquistam Beijjig na China. Não só na Ásia, mas foram arrastando seu império até a Europa. A china possuía armas mais desenvolvidas, mas os mongóis eram habilidosos com o arco e com o cavalo. Os que morriam, eles jogavam dentro das cidades, infestando a cidade de doenças, matando os sobreviventes. Nesse momento a superioridade militar é dos Mongóis. No século 13, eles constroem um império que se estende da Coréia no extremo leste da Ásia até a Europa. O império mongol se destaca, e transforma Beijjing a capital do império. Agora sua dinastia se chamava yuan. Durante o século 13 e 14 há muitas revoltas camponesas em 1368 os chineses retornam ao poder e há um domínio da dinastia ming.

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Samurais No Japão Medieval


Os samurais são popularmente conhecidos como destemidos heróis que, empunhados de afiadíssimas espadas, lutam contra a mais diversa sorte de inimigo. Porém, podemos vislumbrar nesse popular personagem japonês outras interessantes características que revelam traços da cultura e da História do Japão. Surgidos no período medieval japonês, os samurais não tinham esse caráter heróico e militar em sua origem. Inicialmente, a condição de samurai indicava um dos mais diversos cargos administrativos existentes nos palácios do Japão Imperial.
Os samurais guerreiros surgiram em uma fase conturbada da situação política japonesa, onde observamos uma forte relação de conflito entre os senhores feudais e as autoridades provinciais do império. A difícil relação entre esse dois grupos abriu portas para a formação de milícias que deveriam proteger os interesses de um senhor ou do império. Com isso, os samurais passaram a formar uma classe de habilidosos guerreiros que se espalharam por todo o Japão Feudal.
No interior dessa classe guerreira se desenvolveu uma cultura própria que dava ao samurai todo um aspecto distintivo. Orientados por um rígido código de ética escrito, chamado Bushido, o samurai era educado desde pequeno para estar apto para a luta e à obediência. Em batalha, sempre fazia referência aos seus ancestrais, ao seu senhor e o poder de sua espada. Esta tradição indicava como os valores familiares e a honra eram inquestionáveis para um verdadeiro samurai. Durante o combate, o verdadeiro samurai deveria estar pronto para matar seu inimigo e disposto a morrer em glória.
Submetido a rígidas relações de fidelidade, o samurai tinha como obrigação primordial defender a vida de seu senhor. Quando um samurai era responsável pela morte de seu senhor ou descumprisse uma promessa, ele deveria executar o harakiri, ritual onde o guerreiro samurai cometia uma espécie de suicídio ritualizado. Outro item interessante da cultura samurai se refere à relação do guerreiro com sua espada, chamada katana. Os samurais acreditavam que a katana carregava a alma do guerreiro e, por isso, a mesma deveria ser preservada com o devido esmero.
Constituindo uma classe hereditária, os samurais só repassavam seus conhecimentos de luta e sua ética para seus descendentes. Dessa forma, a classe samurai era formada por diferentes clãs familiares. Quando um samurai não tinha um senhor a quem servir, era considerado um ronin. Sem a proteção de um proprietário de terras o ronin muitas vezes era forçado a praticar o banditismo ou vender sua espada em troca de dinheiro e comida.
Além das artes marciais, o samurai também era incentivado a prestigiar outros tipos de capacidade. Os arranjos florais, o teatro nô e a poesia poderiam ser praticados pela classe guerreira. No campo religioso, um verdadeiro samurai seria um fervoroso praticante do budismo. Desaparecendo junto com a desestruturação do mundo feudal japonês, os samurais conceberam importantes traços ainda presentes na cultura nipônica.
O caráter heróico do samurai ainda rende toda uma bibliografia de romances e contos descrevendo a era dos samurais. Muitas das artes marciais japonesas têm inspiração nas técnicas de luta desenvolvidas por essa classe guerreira. A presença dos valores da cultura samurai entre os japoneses é capaz de nos revelar as permanências de um povo, ao mesmo tempo, tão conhecido pela sua modernidade.

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Egito


A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano, nas margens do rio Nilo, entre 3200 a.C
Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma grande importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte através de barcos com mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.
A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida. de mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos.
A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).
A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida. Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.
Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam : chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).
A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.
No campo da arquitetura podemos destacar a construção de templos, palácios e pirâmides. Estas construções eram financiadas e administradas pelo governo dos faraós. Grande parte delas eram erguidas com grandes blocos de pedra, utilizando mão-de-obra escrava. As pirâmides e a esfinge de Gizé são as construções mais conhecidas do Egito Antigo.

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Budismo


Sistema religioso, filosófico e ético criado na região da Índia por volta do século VI a.C. pelo Buda. O Buda é venerado como um guia espiritual e não um deus. Essa distinção permite a seus seguidores conviver com outras religiões e continuar seguindo os mandamentos budistas. A origem do budismo está no hinduísmo (religião que Buda é considerado a nona encarnação de Vishnu). O budismo tem sua expansão freada na Índia a partir do século VII, após a invasão muçulmana e o crescimento do islamismo.
Os ensinamentos do Buda têm como base o ensinamento hinduísta do samsara, segundo o qual o ser humano está condenado a reencarnar infinitivamente após cada morte e a enfrentar os sofrimentos do mundo. Os atos praticados em cada reencarnação definem a condição de cada pessoa na vida futura. Segundo o budismo, Buda ensina a superar o sofrimento e atingir a evolução e o aprimoramento total do espírito que destrói os fatores humanos e permite ao homem encerrar a corrente de reencarnações.

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Confucionismo


O confucionismo é a formação das idéias política, social e religiosa do pensador chinês Confúcio. O principio básico do confucionismo é conhecido pelos chineses como ensinamentos dos sábios e define a busca de um caminho superior como forma de viver bem e em equilíbrio entre as vontades da terra e as do céu. As idéias de Confúcio sobre como as pessoas devem se comportar e conduzir sua espiritualidade se unem aos cultos religiosos mais antigos da China, que incluem centenas de imortais, considerados deuses. O Confucionismo foi a fonte oficial na China durante quase dois mil anos, do século II até o início do século XX.
No Confucionismo não existe um deus criador do mundo, nem uma igreja organizada ou sacerdotes, e sua base da felicidade dos seres humanos é a família e uma sociedade harmônica.
Confúcio ensina que o ser humano deve cultuar seus antepassados mortos, de forma a imortalizar o mesmo respeito e amor que tem por seus pais vivos. De acordo com a sua fonte, o ser humano é composto de quatro dimensões: o eu, a natureza, a comunidade e o céu. As cinco virtudes essências do ser humano são amar o próximo, ser justo, se comportar adequadamente, se conscientizar da vontade do céu, cultivar a sabedoria e a sinceridade desinteressadas. O único pecado do Confucionismo é desobedecer à regra da piedade.

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Taoísmo

O taoísmo é uma religião de filosofia chinesa, se baseia no sistema politeísta e filosófico, de crenças parecidas com os antigos elementos místicos e enigmáticos da religião popular chinesa.
O taoísmo surgiu no século II e foi criado por um Chinês chamado Lao Tsé. Revoltado com os luxos do mundo, em especial com os da Corte Imperial chinesa, Lao Tsé acreditava que a salvação da humanidade estava na vida natural e que, sendo assim, os homens deveriam voltar-se a ela. I Taoísmo pe uma oposição ao confucionismo. Existem no Taoísmo duas forças: o yin e o yang.

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Boas - Vindas

Bem vindos, nós alunos do Colégio de Aplicação da UFPE vamos falar um pouco nesse blog sobre os povos africanos,asiaticos e o encontro entre culturas. Criamos esse blog por causa da nossa professora de história Natalia Barros, como um trabalho de 4ª avaliação do 2º bimestre. Esperamos que vocês gostem do nosso blog e das informações que eles irão trazer a vocês.

Alice Medeiros
Ana Paula Magalhães
Gabrielle Pinheiro
Juliana Costa
Luis Fhilipi Borges

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