Comércio de Escravos

Sim, a escravidão já era utilizada na África antes da chegada dos europeus, principalmente pela escravização de prisioneiros de guerra de tribos rivais. O comércio de escravos para o Ocidente era em seu início feito pelas caravanas muçulmanas que cruzavam o Saara em busca de escravos e os vendiam aos europeus ou a outras regiões islâmicas, com destaque a cidade de Ceuta. Com a expansão marítima, os europeus passaram a comercializar escravos diretamente com os líderes tribais da África Sub-Saariana. A escravidão foi desenvolvida porque servia aos propósitos europeus de utilizar a mão-de-obra escrava na colonização da América onde faltasse mão-de-obra indígena e também para extrair tributos e mesmo dízimo para a Igreja, além de que servia, na África, para consolidar reinos locais, uma vez que estes enriqueciam com o comércio com os europeus, além de reforças as estruturas sociais de diferenciação tribal existentes.

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Moçambique


A Ilha de Moçambique foi visitada pela frota de Vasco de Gama no dia 02/03/1498.
De início, Moçambique era governada como parte da Índia Portuguesa. Foi parte da África Portuguesa desde 1751, colônia portuguesa até 1951 e a partir daí, Província Ultramarina.
Presume-se que os Humanóides tenham se fixado em torno de Moçambique há 2 milhões de anos e os Homo Sapiens se estabeleceram na área há pelo menos 100.000 anos.
Os povos Bantu teriam começado a migrar para a área há 2.000 anos, trazendo ferramentas do ferro e armas.
Ao fim do primeiro milênio, diversas cidades floresciam ao longo da costa de Moçambique, onde os Bantu negociavam com outras partes de África, do Oriente Médio e da Índia. A influência árabe nestes portos era forte e o suaíle era língua franca do comércio.
Desde o século IX, existiu um importante comércio de marfim e talvez de ouro, na região ao sul da foz do rio Zambeze, onde os árabes criaram posteriormente o porto de Sofala. Os reinados Maravi entre o Lago Niassa (Malauí) e o rio Zambeze, parecem ter sido uma confederação de pequenas tribos com dinastias hereditárias.
O país já era próspero quando os portugueses chegaram (Covilhã, 1490 e Vasco da Gama, 1498) e se instalaram no litoral. Eles subiram o Zambeze até Tete (1632) e derrotaram os árabes; observaram (Antônio Fernandes, 1512 a 1516) a existência, no interior, de diversos reinados como Kiteve (ou Quiteve), tributários de Monomotapa, cuja capital se situava no sul do vale do Zambeze; os comerciantes portugueses se instalaram no baixo vale.
Durante o século XVII a supremacia do Monomotapa entrou em declínio, e os portuguesas puderam mudar suas instalações para o norte da foz do Zambeze. O papel dos árabes cresceu no norte e o comércio de escravos se ampliou.
Em 1752, os portugueses desvincularam seus estabelecimentos da colônia das Índias Portuguesa e instalaram um administrador autônomo.
Com as explorações de Serpa Pinto (1878-1879), tentaram unir Angola e Moçambique, acrescido desde 1875 da baia de Delagoa, em um império único transafricano, mas não conseguiram diante da oposição britânica.

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Povos da África e da Ásia

Na África, os europeus fizeram contato pela costa africana, sobre tudo no norte. Foram responsáveis pela retirada de africanos para as Américas. Os europeus se surpreenderam, pois no nordeste do continente havia muitos reis e reinos. No lado ocidental havia Malai, Gana e Sanghai. Foram para próximo de rios e mares a procura de condições climáticas e de solos favoráveis. No oriente, havia Etiópia, um grande império cristianizado pelos romanos no século 2 d.C. Tinham um reino cristianizado, porém, havia muitos reis pagãos. Tinham uma vida urbana desenvolvida. Havia bairros, palácios, danças e ritos religiosos. Os trabalhos eram divididos entre homens, mulheres, crianças e idosos. O principal trabalho das mulheres era ter filhos. Havia escravidão e quanto maior o número de escravos, maior era a posição social. Outra cidade era Gabam. Uma aglomeração de vilas maior que Amsterdã. Pareciam ter formações, políticas, religiosas e militares. Assim como na África, os europeus acreditavam que levariam os povos da Ásia. Mas lá, encontraram ruas pavimentadas e desenvolvidas. O motivo dessas viagens era a busca por riquezas, pelo cristianismo (queriam converter os povos) e por novas rotas comerciais. Os europeus acreditavam que os africanos os achavam deuses, porém, só admiravam, pois acreditavam que o oceano era a porta da imortalidade. Mas quando os europeus começam a morrer com as doenças que contraíram no continente africano e começaram a morrer, os africanos perceberam o engano. Os europeus criaram parcerias com os povos da Ásia e assim trocavam e vendiam recursos utilizáveis. Os asiáticos eram desenvolvidos nas cidades e também possuíam religião. Uma das suas divindades era Ganesh, que se mantém até hoje como símbolo religioso.
Além disso, os asiáticos mongóis viviam ao norte da atual China. Até o século 12 eram tribos e pastores nômades. Eram guerreiros habilidosos. Em 1206 surgi uma figura ilustre, Gêngis Khan. Ele unifica as tribos mongóis, que apesar de independentes entre si, possuíam ritos e culturas semelhantes. A ambição de Gêngis Khan era dominar o mundo. Como na época a china era uma grande potência, os mongóis queriam conquistá-la. Antes da unificação das tribos, o líder era escolhido pelo nascimento. O líder podia ser de uma família pobre, dependendo da sua coragem e proezas. Em 1215 eles conquistam Beijjig na China. Não só na Ásia, mas foram arrastando seu império até a Europa. A china possuía armas mais desenvolvidas, mas os mongóis eram habilidosos com o arco e com o cavalo. Os que morriam, eles jogavam dentro das cidades, infestando a cidade de doenças, matando os sobreviventes. Nesse momento a superioridade militar é dos Mongóis. No século 13, eles constroem um império que se estende da Coréia no extremo leste da Ásia até a Europa. O império mongol se destaca, e transforma Beijjing a capital do império. Agora sua dinastia se chamava yuan. Durante o século 13 e 14 há muitas revoltas camponesas em 1368 os chineses retornam ao poder e há um domínio da dinastia ming.

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Samurais No Japão Medieval


Os samurais são popularmente conhecidos como destemidos heróis que, empunhados de afiadíssimas espadas, lutam contra a mais diversa sorte de inimigo. Porém, podemos vislumbrar nesse popular personagem japonês outras interessantes características que revelam traços da cultura e da História do Japão. Surgidos no período medieval japonês, os samurais não tinham esse caráter heróico e militar em sua origem. Inicialmente, a condição de samurai indicava um dos mais diversos cargos administrativos existentes nos palácios do Japão Imperial.
Os samurais guerreiros surgiram em uma fase conturbada da situação política japonesa, onde observamos uma forte relação de conflito entre os senhores feudais e as autoridades provinciais do império. A difícil relação entre esse dois grupos abriu portas para a formação de milícias que deveriam proteger os interesses de um senhor ou do império. Com isso, os samurais passaram a formar uma classe de habilidosos guerreiros que se espalharam por todo o Japão Feudal.
No interior dessa classe guerreira se desenvolveu uma cultura própria que dava ao samurai todo um aspecto distintivo. Orientados por um rígido código de ética escrito, chamado Bushido, o samurai era educado desde pequeno para estar apto para a luta e à obediência. Em batalha, sempre fazia referência aos seus ancestrais, ao seu senhor e o poder de sua espada. Esta tradição indicava como os valores familiares e a honra eram inquestionáveis para um verdadeiro samurai. Durante o combate, o verdadeiro samurai deveria estar pronto para matar seu inimigo e disposto a morrer em glória.
Submetido a rígidas relações de fidelidade, o samurai tinha como obrigação primordial defender a vida de seu senhor. Quando um samurai era responsável pela morte de seu senhor ou descumprisse uma promessa, ele deveria executar o harakiri, ritual onde o guerreiro samurai cometia uma espécie de suicídio ritualizado. Outro item interessante da cultura samurai se refere à relação do guerreiro com sua espada, chamada katana. Os samurais acreditavam que a katana carregava a alma do guerreiro e, por isso, a mesma deveria ser preservada com o devido esmero.
Constituindo uma classe hereditária, os samurais só repassavam seus conhecimentos de luta e sua ética para seus descendentes. Dessa forma, a classe samurai era formada por diferentes clãs familiares. Quando um samurai não tinha um senhor a quem servir, era considerado um ronin. Sem a proteção de um proprietário de terras o ronin muitas vezes era forçado a praticar o banditismo ou vender sua espada em troca de dinheiro e comida.
Além das artes marciais, o samurai também era incentivado a prestigiar outros tipos de capacidade. Os arranjos florais, o teatro nô e a poesia poderiam ser praticados pela classe guerreira. No campo religioso, um verdadeiro samurai seria um fervoroso praticante do budismo. Desaparecendo junto com a desestruturação do mundo feudal japonês, os samurais conceberam importantes traços ainda presentes na cultura nipônica.
O caráter heróico do samurai ainda rende toda uma bibliografia de romances e contos descrevendo a era dos samurais. Muitas das artes marciais japonesas têm inspiração nas técnicas de luta desenvolvidas por essa classe guerreira. A presença dos valores da cultura samurai entre os japoneses é capaz de nos revelar as permanências de um povo, ao mesmo tempo, tão conhecido pela sua modernidade.

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Egito


A civilização egípcia antiga desenvolveu-se no nordeste africano, nas margens do rio Nilo, entre 3200 a.C
Como a região é formada por um deserto (Saara), o rio Nilo ganhou uma grande importância para os egípcios. O rio era utilizado como via de transporte através de barcos com mercadorias e pessoas. As águas do rio Nilo também eram utilizadas para beber, pescar e fertilizar as margens, nas épocas de cheias, favorecendo a agricultura.
A sociedade egípcia estava dividida em várias camadas, sendo que o faraó era a autoridade máxima, chegando a ser considerado um deus na Terra. Sacerdotes, militares e escribas (responsáveis pela escrita) também ganharam importância na sociedade. Esta era sustentada pelo trabalho e impostos pagos por camponeses, artesãos e pequenos comerciantes. Os escravos também compunham a sociedade egípcia e, geralmente, eram pessoas capturadas em guerras.Trabalhavam muito e nada recebiam por seu trabalho, apenas água e comida. de mesmo nome, também era utilizado para registrar os textos.
A economia egípcia era baseada principalmente na agricultura que era realizada, principalmente, nas margens férteis do rio Nilo. Os egípcios também praticavam o comércio de mercadorias e o artesanato. Os trabalhadores rurais eram constantemente convocados pelo faraó para prestarem algum tipo de trabalho em obras públicas (canais de irrigação, pirâmides, templos, diques).
A religião egípcia era repleta de mitos e crenças interessantes. Acreditavam na existência de vários deuses (muitos deles com corpo formado por parte de ser humano e parte de animal sagrado) que interferiam na vida das pessoas. As oferendas e festas em homenagem aos deuses eram muito realizadas e tinham como objetivo agradar aos seres superiores, deixando-os felizes para que ajudassem nas guerras, colheitas e momentos da vida. Cada cidade possuía deus protetor e templos religiosos em sua homenagem.
Como acreditavam na vida após a morte, mumificavam os cadáveres dos faraós colocando-os em pirâmides, com o objetivo de preservar o corpo. A vida após a morte seria definida, segundo crenças egípcias, pelo deus Osíris em seu tribunal de julgamento. O coração era pesado pelo deus da morte, que mandava para uma vida na escuridão aqueles cujo órgão estava pesado (que tiveram uma vida de atitudes ruins) e para uma outra vida boa aqueles de coração leve. Muitos animais também eram considerados sagrados pelos egípcios, de acordo com as características que apresentavam : chacal (esperteza noturna), gato (agilidade), carneiro (reprodução), jacaré (agilidade nos rios e pântanos), serpente (poder de ataque), águia (capacidade de voar), escaravelho (ligado a ressurreição).
A civilização egípcia destacou-se muito nas áreas de ciências. Desenvolveram conhecimentos importantes na área da matemática, usados na construção de pirâmides e templos. Na medicina, os procedimentos de mumificação, proporcionaram importantes conhecimentos sobre o funcionamento do corpo humano.
No campo da arquitetura podemos destacar a construção de templos, palácios e pirâmides. Estas construções eram financiadas e administradas pelo governo dos faraós. Grande parte delas eram erguidas com grandes blocos de pedra, utilizando mão-de-obra escrava. As pirâmides e a esfinge de Gizé são as construções mais conhecidas do Egito Antigo.

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Budismo


Sistema religioso, filosófico e ético criado na região da Índia por volta do século VI a.C. pelo Buda. O Buda é venerado como um guia espiritual e não um deus. Essa distinção permite a seus seguidores conviver com outras religiões e continuar seguindo os mandamentos budistas. A origem do budismo está no hinduísmo (religião que Buda é considerado a nona encarnação de Vishnu). O budismo tem sua expansão freada na Índia a partir do século VII, após a invasão muçulmana e o crescimento do islamismo.
Os ensinamentos do Buda têm como base o ensinamento hinduísta do samsara, segundo o qual o ser humano está condenado a reencarnar infinitivamente após cada morte e a enfrentar os sofrimentos do mundo. Os atos praticados em cada reencarnação definem a condição de cada pessoa na vida futura. Segundo o budismo, Buda ensina a superar o sofrimento e atingir a evolução e o aprimoramento total do espírito que destrói os fatores humanos e permite ao homem encerrar a corrente de reencarnações.

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Confucionismo


O confucionismo é a formação das idéias política, social e religiosa do pensador chinês Confúcio. O principio básico do confucionismo é conhecido pelos chineses como ensinamentos dos sábios e define a busca de um caminho superior como forma de viver bem e em equilíbrio entre as vontades da terra e as do céu. As idéias de Confúcio sobre como as pessoas devem se comportar e conduzir sua espiritualidade se unem aos cultos religiosos mais antigos da China, que incluem centenas de imortais, considerados deuses. O Confucionismo foi a fonte oficial na China durante quase dois mil anos, do século II até o início do século XX.
No Confucionismo não existe um deus criador do mundo, nem uma igreja organizada ou sacerdotes, e sua base da felicidade dos seres humanos é a família e uma sociedade harmônica.
Confúcio ensina que o ser humano deve cultuar seus antepassados mortos, de forma a imortalizar o mesmo respeito e amor que tem por seus pais vivos. De acordo com a sua fonte, o ser humano é composto de quatro dimensões: o eu, a natureza, a comunidade e o céu. As cinco virtudes essências do ser humano são amar o próximo, ser justo, se comportar adequadamente, se conscientizar da vontade do céu, cultivar a sabedoria e a sinceridade desinteressadas. O único pecado do Confucionismo é desobedecer à regra da piedade.

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Taoísmo

O taoísmo é uma religião de filosofia chinesa, se baseia no sistema politeísta e filosófico, de crenças parecidas com os antigos elementos místicos e enigmáticos da religião popular chinesa.
O taoísmo surgiu no século II e foi criado por um Chinês chamado Lao Tsé. Revoltado com os luxos do mundo, em especial com os da Corte Imperial chinesa, Lao Tsé acreditava que a salvação da humanidade estava na vida natural e que, sendo assim, os homens deveriam voltar-se a ela. I Taoísmo pe uma oposição ao confucionismo. Existem no Taoísmo duas forças: o yin e o yang.

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Boas - Vindas

Bem vindos, nós alunos do Colégio de Aplicação da UFPE vamos falar um pouco nesse blog sobre os povos africanos,asiaticos e o encontro entre culturas. Criamos esse blog por causa da nossa professora de história Natalia Barros, como um trabalho de 4ª avaliação do 2º bimestre. Esperamos que vocês gostem do nosso blog e das informações que eles irão trazer a vocês.

Alice Medeiros
Ana Paula Magalhães
Gabrielle Pinheiro
Juliana Costa
Luis Fhilipi Borges

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